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14 de setembro de 2013

Comunicado de Ceivar em relaçom a sentença da Audiência Nacional de 12 de Setembro



Ante a publicaçom nos meios de comunicaçom da sentença da Audiencia Nacional contra quatro independentistas galegos, o organismo popular anti-repressivo Ceivar quer manifestar as seguintes questons e compartilhá-las como reflexom com o conjunto da sociedade galega:

 1ª Confirmou-se, de novo, a posiçom exprimida publicamente por Ceivar no sentido de que o juízo que se celebrou em Madrid entre os dias 24 e 27 era um juízo politico. A nível jurídico-formal, o juíz Alfonso Guevara vulnerou o direito à defesa dos acusados, convertindo em “provas periciais” informes políticos de inteligência, expulsando da sala os peritos da defesa, impedindo a contradiçom entre as provas apresentadas, interrompendo constantemente os letrados da defesa e admitindo na sentença o seu desconhecimento da realidade galega ao riscar de “inverossímeis” (sic) factos comuns no nosso país.

 2ª Por outra parte, e isto é ainda mais grave, o tribunal de exceçom partiu, em todo momento, da premissa nunca demonstrada de que neste país age umha “organizaçom terrorista” e de que, “portanto”, @s quatro independentistas processad@s faziam parte da mesma. A sentença em nengum momento provou esta premissa que estava fixada antes do início do processo.

 3ª Destacamos a absoluta desproporçom das condenas impostas aos quatro independentistas –de 10 e de 18 anos-, engrossadas seriamente pola acusaçom de “pertença a banda armada”, que é a que possibilita estas penas apesar de que nom se demonstrou, como recolhe o auto, a participaçom dos processados em nengumha açom ilegal que sustente tal rigor punitivo.

 4ª A criaçom jurídica nas salas da Audiencia Nacional dumha “organizaçom terrorista” supom um gravíssimo salto qualitativo na prática da repressom política sobre o independentismo galego, porquanto abre as portas à criminalizaçom e persecuçom de organizaçons e militantes independentistas que, à vista do poder demonstrado polo Ministerio de Interior e os corpos policiais sobre o tribunal, que evidencia a inexistência de separaçom de poderes, podem ser encausados no futuro em “tramas” e “organigramas” desenhados à vontade e à medida do Governo espanhol.

 5ª Ante este novo cenário, que implica longas condenas de prisom e dispersom para nacionalistas galegos, entendemos que o conjunto do campo soberanista, e os sectores realmente democráticos da sociedade galega, devemos construir umha permanente guarda-chuvas solidário que permita socializar a realidade da repressom política e arroupar os retaliados e retaliadas.

 6ª Queremos enviar desde aqui um forte e caloroso abraço para @s quatro independentistas condenad@s e para as suas famílias ante o longo caminho de luita e dignidade que agora se abre para eles, que será a continuidade dum compromisso de amor por este país e pola sua gente por todas e todos conhecido e reconhecido. Que saibam, presos, familiares e amigas, que contarám com o nosso carinho e apoio incondicional, assim como com o de amplos sectores da nossa sociedade, como se evidenciou nesta manhá na conferência de imprensa unitária celebrada no centro social O Pichel.

 Defender a Terra nom é delito!
Solidariedade Galega frente à repressom política!

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